É, me carrego, mesmo sem caber no bastante e só por um instante me deixo longe de alguns encontros partidos, vestida com vazios que não fazem somas pelos caminhos, eu escorro nas águas de um mar, nas curvas sem salvação dessa cidade, numa felicidade fria que não despenca do céu, com ciclos que não se completam e um peito dolorido que chora a cada anoitecer... A saudade grita pelos cantos de mim, querendo contar a todo mundo o desespero que é viver trancada com o barulho de um adeus que não se foi.
(Ana Morais)
8 comentários:
Você é uma escritora incrivel!!!
So espero os livros e todos vindos da sua mão pra mim!!
sou sua fã, menina que se alimenta de alma!!
bjs e que seu fim de semana seja de luz!!
O Adeus momento poético este
abraços
olá...
adorei seu blog, tem um conteúdo muito agradável.
estou te seguindo, me segue de volta?
http://rgqueen.blogspot.com/
bjos
É complicado desenhar um ponto final.
Despedir não é verbo que fique bem no gerúndio. Continuar doendo é um castigo.
Um beijo.
Ana! Minha doce poetisa!
Essas partidas inesperadas deixam sempre em nosso mundo uma dor aguda, chamada saudade. Algumas vezes enxergamos essa dor como algo irremediável. Mas não há nada que permaneça eternamente no mesmo lugar. Essa certeza é o que faz a gente continuar seguindo, mesmo com a alma da gente "trancada no barulho de um adeus que não se foi".
Lindo, mas tão triste...
Saudades.
Beijos. querida minha!
Oi Ana,
que espaço maravilhoso aqui.
Cada palavra com muito sentimento.
Lhe seguindo. Me visite, ficarei feliz.
Boa semana.
Beijo, Dan.
Sofrer por amor...Seria tão bom o coração ouvir a voz da razão.
Querida Ana,a vida ensina que amor bom é aquele que constrói.É o amor da chegada e não da partida.
Beijo querida.
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