Na tarde em que ele partiu
o amor repartiu as suas asas
em vários pedaços
Sei que foi embora
e nada mais
Mas tanto faz
até já fez
e refez a sua escolha
em vários pedaços
Sei que foi embora
e nada mais
Mas tanto faz
até já fez
e refez a sua escolha
Levou outra parte de mim
deixando só o que
não consigo descrever
(seguiu, como eu deveria seguir)
(seguiu, como eu deveria seguir)
Hoje, misturo o dia morto
com o tempo acelerado
que é veloz, tão veloz quanto
o que não nos resta mais.
8 comentários:
é como uma musica triste pra quem ler, lindo demais, vindo da alma... cada dia melhor, poetisa maravilhosa!!!!
UAU, sem palavras... você escreve divinamente, sou tua fã!!!
Parabess pelo dom, menina poesia!!!
Ana, esse ficou lindo!!!
Sua literatura é madura, cheia de sentimento, alma, vinda de dentro... Sai sempre esse sucesso, é a tua face!!
Parabéns por tudo que li aqui... Você escreve bem, cheia de qualidade nos seus poemas e textos!
bjão do fã
Toda perda nos leva algo, nos reparte, nos deixa um naco de vácuo. Restam lembranças e o que ficou impregnado para sempre.
Belo, triste e sentido seu poema, Ana.
beijo.
E eu senti aqui a chuva migrar dos meus olhos para as calçadas mal iluminadas lá de fora. Quase vi meus passos sobre as calçadas irregulares em meio ao frio da noite de junho. Colho um aceno em seu verso e deixo ele escorrer pelos meus olhos.
bacio
Lindo demais...
tambem escrevi coisa nova la...
olha depois.
Beijos
http://sincerossuspiros.blogspot.com
Nossa é por isso que acredito fielmente como diz O Teatro Mágico, "a poesia, sempre sempre prevalece".
E aqui é um lugar onde ela faz presença forte.
Obrigada pela visita. Seguindo vc.
Beijo,
Fé Fraga.
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