quarta-feira, 30 de junho de 2010

voar sozinha,


quero tanto, preciso de tanto, gosto de muitos, muitos beijos, muitos abraços, muitas verdades, muitas fantasias, muitas noites, muitas risadas, mais entendimento com olhar, mais leveza e facilidade para sorrir...
eu quero tanto, quero tudo em exagero, demasiadamente que nem sei expor esse turbilhão que mora dentro de mim, não cabe aqui mais, quer voar e vai voar sozinho.

Ana Morais

terça-feira, 22 de junho de 2010

reencontro movido a sorte,


Em toda família perfeita que formava em minha mente 'com tira um, coloca outro, põe de volta aquele', houveram os que permaneceram estáticos, poucos é bem verdade e que eu poderia contar nos dedos de minha mão. eu explico: poucos tem a tradução de mínimo mesmo, como tem que ser. mínimo, quando vai se tirando os que aparentemente já eram necessários, mas não são tanto, não tanto, não tanto... daí o que se tira é o mel da flor e o ouro, como nos garimpos se fazia antigamente, uma pepita de ouro e muita terra em minha peneira. tu, minha pepita, és meu mínimo ouro em excesso, o pouco-mínimo-máximo.
tu não é o que sobrou. na verdade, tu é o que faltava. (K.J)


Ana Morais.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

AGORA.

O esperado se tornou pálido, necessito de cores, o que muda a vida, preciso do inesperado.
Grito cada vez mais por poucas palavras, uma dose certa de silêncio e ações... boas ações.
Minhas expectativas não realizadas?
Ah, nem incomoda tanto quanto antes do amadurecimento árduo.
A tristeza com um tempo vai embora e volta quando quer, desse modo sempre permanece, porque é necessário tê-la.
Hoje quero aprender a ser mais feliz, sentir uma espécie de paz e felicidade bem diferente, por mais que não seja de imediato... que venha o lado doce.

Ana Morais

quinta-feira, 17 de junho de 2010

tempero forte,


Um coração de menina e a matéria apimentada, é harmonia dos sons e sabores.
Diretamente proporcional a intensidade do som, ela é rainha, e nela sempre será assim, todo sorriso é a descoberta prazerosa do ser. Todo abraço é o ponto facultativo para amar. Pimenta que cheira a intensidade, cada tempero que desfaça, refaça, renove e faça tudo ser como ainda não foi, pois o novo é o tempo, ele mesmo, inteiro, agora - esquecido pelos tolos. Este tempo constante que nem sol, amarelo girassol. Sol de um dia com nuvens leves e desenhadas, anjo, bebê, menina, mulher das janelas azuladas, esverdeadas, desconectadas de toda intenção óbvia, de toda falcatrua óptica. (T.A)

Ana Morais

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Desistir é mais doloroso que esquecer... saudade bate, trás mudanças de humor, de costumes, de conversas, de caminhos, lembranças estão sendo mais insistentes durante esses dias.
Preciso de presenças agora.
Há horas que só ameniza quando choro incessantemente, nesses exatos minutos a minha alma percebe que estou "desistindo". Agora o que me resta é pouco, mas tão intenso, e no fim, de que me vale o que me sobra, se o que me sobra só sou eu e esse vazio?


Ana Morais