domingo, 25 de setembro de 2011
Um dia...
Os olhos não enxergam, o coração sente, berra e avisa... E enquanto isso, eu finjo que nada perdi, vai que um dia eu me convença, ou essa seja a tal verdade...
(Ana Morais)
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
"mal(dito)..."
A palavra seca
vem junto com um
grito que ouço
ao fundo: "destino,
destino, destino..."
Ah, que seja maldito
esse dito
pelos fracos...
apenas repito:
vem junto com um
grito que ouço
ao fundo: "destino,
destino, destino..."
Ah, que seja maldito
esse dito
pelos fracos...
apenas repito:
"MAL(DITO)"
(Ana Morais)
Dois;
Dois sons que desejo ouvir agora: as pausas do meu coração e o barulho das ondas do mar. Fim de tarde em paz, em paz...
(Ana Morais)
ilimitada;
Não tenho medo do veneno
de uma cobra
Nem da boca de um tubarão,
Não tenho medo da dor
Nem da aflição
Não tenho medo
da insanidade de
jogar fora sentimentos
nem do turbilhão
dos desencontros
Mas confesso,
que a covardia
me assusta
E principalmente a idéia de que,
crueldade humana é ilimitada...
(Ana Morais)
domingo, 11 de setembro de 2011
tombo;
Amor bagaço
coração engasgado
que num tombo
foi picotado...
descobriu da
pior maneira
foi picotado...
descobriu da
pior maneira
que cada passo dado
era tempo perdido
agora
tudo transforma-se
em líquido...
(Ana Morais)
(9/9)
Um rio corre em mim
despejando as suas águas
no buraco raso
do pescoço...
(encharcado)
do pescoço...
(encharcado)
e não tem seda
que vire esponja
quando a frieza
rasga o que grudou
na pele,
a goela fecha,
e as horas espalham
no travesseiro
uma dor que começano travesseiro
fazendo
preliminar
no corpo...
(Ana Morais)
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