Estive tão perto de sentir o sabor de "ser livre", não era disfarce ou lapso.
Era só a morte da saudade que vive sempre, era só a tentativa de bordar novas aspirações em outros braços.
Mas não, usei da tolice e troquei por um quase querer, um quase acaso, um quase perto, um quase sonho, um quase sentimento, um quase caso, um quase destino, um quase que nunca foi nem inteiro.
E agora, seguro os pensamentos que correm nessa reta, sumo com a quase vontade, que era apenas minha e um dia volto a florescer nas profundezas do recomeço.
Ana Morais