sábado, 6 de fevereiro de 2010

me faltam dedos;



Me faltam dedos pra contar de quantas já passei, rabisco aqui maus pensamentos.
A madrugada perdura e com ela o desassossego.
Na escuridão do meu quarto me vem reflexões soltas, insônia e repúdio a cama.
Escuto a sinfonia do silêncio, e por um milésimo de segundo me vejo em paz.
Vivo só e sigo assim se é o melhor, me acho mais feliz.
Cada vez mais cínica com a vida por necessidade, me transformo.
Tenho a conclusão ruim (para os outros) que não viveria sempre tão 'cega', se não houvesse essa tal mudança poderia ter sido dose letal.

Ana Morais.