Em silêncio
sigo outra vez
no meio das cirandas
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Imagem: weheartit |
da vida
do tempo
do medo
dos ciclos
que continuam vazios
Entre as ondas
e o vai-e-vem...
Feito criança travessa
corro e caiu,
me machucando
indo em frente
com a ferida aberta
com a ferida aberta
sabendo que irá cicatrizar
(...)
Mas que novamente
voltará a machucar
a sarar
a ferir
(...)
a ferir
(...)
ando em círculos
demasiadamente
cansativos
demasiadamente
cansativos
(Ana Morais)
19 comentários:
A vida é feita de círculos e a gente segue pela paisagem pensando ir sempre em frente. rs
bacio
me sinto assim, vc traduz tudo o que mais quero falar...
bjs poetisa linda
Ana...Que carinho no meu coração ler tuas palavras lá no meu cantinho.
Quanto a vida...Bem,é assim mesmo.O importante é acreditar que tudo,tudo mesmo,tem propósito e que até as coisas duras da vida servem para trazer aprendizado e isso ,para mim é ganho.
Pense nisso!
Beijo doce Ana.
as cicatrizes mostram que os círculos marcam. e a vida é orbital e cíclica mesma. como tudo no universo.
beijo, Ana!
Às vezes as coisas nos cansam. É bom quando vale à pena viver!
Obrigada pela visita, Ana!
Leva o selinho de nº 102 que encontra-se na página inicial de meu blog... bem no finzinho.
Se cuida!
beijooooos.
Ana,
Foium prazer enorme vir ao teu espaço e encontrar palavras desenhando sentimentos silenciosos, em círculos que se fecham em si ou nos encarceram dentro deles! E sinto um prazer enorme neste silêncio num prolongamento de outros e em que este mesmo silêncio encontra um eco...a a tal ponto que nos acorda!
A tua poesia é um exemplo do que a nossa Lu diz: quero ler o que gosto! E quero, vou voltar a ler-te porque a tua poesia é profunda, autêntica! Engraçado! Falas em circulos cansativos! tenho um post "Caminhando" em que abordo mais ou menos uma espécie de círculo cansativo!Só que circulo em que a linha é reta....(??)
Tanto para dizer! É assim quando um comentário sai da alma!
Abraço Ana!
Obrigada por tuas palavras!
Pior que a ferida que parece não cicatrizar é viver andando em círculos. Não só por que é cansativo e sim por que não chegamos a lugar nenhum que não seja nosso eterno desespero em conseguir mudar o que nos aflige.
Valeu pela visita. Apareça mais vezes. Gostei daqui também =)
Beijo!
Angustiante este texto...dá um nó no estômago ao lê-lo!
Muito bom!
[]s
Os círculos são cansativos, de fato, mas sempre nos levam a novos aprendizados, poeta.
Beijos na alma!
Cansaço! Minha alma anda diluída em cansaço! Procuro por coisas simples para a redenção! Feito náufrago a procura de uma tábua de salvação. Há salvação para opaca alma em busca de refúgio e descanso?... Tomara, pois assim é exatamente como me sinto a girar pelas cirandas da vida.
Fraterno Abraço!
Beijo Terno!
Oi Ana...
Por vezes eu também tenho essa sensação de estar vivênciando sempre as mesmas coisas... Seria isso viver?
Obrigada por sua visita e palavras deixadas em meu blog!
Um beijo carinhoso
Oi Ana...
Por vezes eu também tenho essa sensação de estar vivênciando sempre as mesmas coisas... Seria isso viver?
Obrigada por sua visita e palavras deixadas em meu blog!
Um beijo carinhoso
Tenho lido muitos blogs por aí, e entre uma palavra e outra vejo qque não sou a ´unica a me sentir cansada... sozinha em meio a tanta gente... parabéns, belo blog.
cansativos...
por isso tento fazer alguma coisinha diferente para ser não ser capítulo repetido!
=)
bjsmeus
Ai Ana...
as voltas que damos,sempre nos ferindo nos mesmos espinhos.
*Beijo*
Renata Cibelle
Ana que sentimento abundante.Esse laço de usar o silêncio é coisa de (alma).
Essa estrada de palavras te traduz, alcanço o que você deixou no poema.Tantas verdades!
Tens a alma nua, e se veste de palavras pra acobertar os grãos da alma.Você nunca estará sozinha, o seu silêncio fala.
beijo flor
Insista.
Ana, minha poetisa!
Passando pra deixar um beijo e dizer que: Às vezes a gente anda em círculos e não consegue sair do lugar... É! Mas tentar já é em si um ato de coragem.
Beijos, querida
Por hora pode ser um "fardo", prossiga e reinvente novas cirandas, novos novelos e sons.
Amando seu cantinho!
Um beijo,
Fé Fraga.
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