sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ilimitada;


Não tenho medo do veneno
de uma cobra
Nem da boca de um tubarão,
Não tenho medo da dor
Nem da aflição
Não tenho medo
da insanidade de
jogar fora sentimentos
nem do turbilhão
dos desencontros
Mas confesso,
que a covardia
me assusta
E principalmente a idéia de que,
crueldade humana é ilimitada...

(Ana Morais)

2 comentários:

Erica Gaião disse...

É sim, Ana. A crueldade humana é ilimitada. E de todas as coisas que sugerem medo, sem dúvida alguma, ela - a crueldade - é a mais perigosa. E a que mais me assusta. E tem gente que é cruel por vocação; outras por intenção.

Mas o importante é não fazer parte de nada disso e viver a vida com leveza e delicadeza. Só.

Beijos, querida poetisa.

Gramofone Lunar disse...

E como! Ilimitada e intransigente. Nossa! Adorei o seu verso.... escreve muito bem, parabéns poeta!

Aproveitando a oportunidade lhe convido a conhecer o Gramofone Lunar, um blog sobre verso, música e outras histórias. Venha fazer parte antes que o tempo acabe e o verso se perca nas entrelinhas. http://gramofonelunar.wordpress.com

Obrigado!