sexta-feira, 23 de julho de 2010

O silêncio me traz um dia de paz.

Fico tentando fazer versos, mas apenas um pensamento enlouquece e predomina, nada de me prolongar. Só precisava de contos pra te prender, verbos, flores, mas eu me falto. Me vejo em reticência aqui.
Desconheço vírgulas em que coloco, pausas. Mas respiro, não vejo mão do impossível nisso tudo, sinto vontade de voar até ao ponto que me “finaliza”. Onde todos me vejam, exclamem, que sejam em mim, por mim, o bastante. Interrogação baila comigo. São linhas infinitas, indefinições, retas, azedas. De mim uma ponte de segmentos nus e irônicos. Pouco me ajeito, mas te escrevo assim que possível, preciso me fortalecer.

Ana Morais.

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