domingo, 26 de junho de 2011

repartiu;


Na tarde em que ele partiu
o amor repartiu as suas asas
em vários pedaços
Sei que foi embora
e nada mais
Mas tanto faz
até já fez
e refez a sua escolha
Levou outra parte de mim
deixando só o que
não consigo descrever
(seguiu, como eu deveria seguir)
Hoje, misturo o dia morto
com o tempo acelerado
que é veloz, tão veloz quanto
o que não nos resta mais.

(Ana Morais)

8 comentários:

Noemya disse...

é como uma musica triste pra quem ler, lindo demais, vindo da alma... cada dia melhor, poetisa maravilhosa!!!!

Yasmin D. disse...

UAU, sem palavras... você escreve divinamente, sou tua fã!!!
Parabess pelo dom, menina poesia!!!

iasmin999 disse...

Ana, esse ficou lindo!!!
Sua literatura é madura, cheia de sentimento, alma, vinda de dentro... Sai sempre esse sucesso, é a tua face!!

asamaniaco1987 disse...

Parabéns por tudo que li aqui... Você escreve bem, cheia de qualidade nos seus poemas e textos!
bjão do fã

Celso Mendes disse...

Toda perda nos leva algo, nos reparte, nos deixa um naco de vácuo. Restam lembranças e o que ficou impregnado para sempre.

Belo, triste e sentido seu poema, Ana.

beijo.

Menina no Sotão disse...

E eu senti aqui a chuva migrar dos meus olhos para as calçadas mal iluminadas lá de fora. Quase vi meus passos sobre as calçadas irregulares em meio ao frio da noite de junho. Colho um aceno em seu verso e deixo ele escorrer pelos meus olhos.


bacio

Diogo Menezes disse...

Lindo demais...

tambem escrevi coisa nova la...

olha depois.

Beijos

http://sincerossuspiros.blogspot.com

Fernanda Fraga disse...

Nossa é por isso que acredito fielmente como diz O Teatro Mágico, "a poesia, sempre sempre prevalece".
E aqui é um lugar onde ela faz presença forte.
Obrigada pela visita. Seguindo vc.
Beijo,
Fé Fraga.