segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

que só duram (...)

A chuva me deixa mansa, fico mais minha, me trago no peito. O que perturba é essa alegria que quer camuflar a ausência, tenta esconder os pedaços de brasas que queimam. A carência não mantêm distância. Me deparo sempre com o engano, o não esquecido, frases misturadas, metades. Cansei de tecer fios que duram instantes.

Ana Morais

2 comentários:

iasmin999 disse...

cheia sensibilidade. Parabéns pelos seus textos!!

Ana Morais disse...

Obrigada! =)