quarta-feira, 27 de abril de 2011

estrondo;




A chuva faz festa lá fora e os trovões assaltam todo o meu frágil silêncio.
Deitada aqui, chego a planejar dias mais livres de todo esse estrondo sem proteção.



Ana Morais

5 comentários:

Anônimo disse...

Ana Morais, esta vontade ficou muito mais "bonita" ao ler a sua descrição.
Beijos com carinho.
Manoel.

iasmin999 disse...

curto e bonito de ler!!
bjão poetisa

bergeer disse...

gostei , curto e tocante.

Poeta da Colina disse...

Talvez ao abrir a janela possa começar a reconstrução.

wanessa g. disse...

A chuva lava a alma e o coração. Nada melhor do que as lembranças da infância daqueles banhos energizantes na chuva. É difícil crescer, os adultos costumam correr dela.